FESTIVAL DO RIO 2019
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“A Batalha das Correntes” é uma produção que teve o lançamento prejudicado pelas denúncias envolvendo o produtor Harvey Weinstein, dirigido por Alfonso Gomez -Rejon, que fez o ótimo “Eu, Você e a Garota que vai Morrer” (2015).

A história gira em torno da disputa entre Thomas Edison (Benedict Cumberbatch) e George Westinghouse (Michael Shannon) pela primazia da implementação de um sistema eletrõnico que abasteça o mundo moderno de luz.

O diretor estabelece uma assinatura de fotografia com o coreano Chung Chung-hoon (parceiro rotineiro do cineasta Park Chan-wook), onde os movimentos de sua câmera fluem como conduítes elétricos entre os personagens em cena, seja nos diálogos ou ações durante o filme, em um maneirismo que impressiona no primeiro momento, mas se torna cansativo com o tempo.

Os bons atores Benedict Cumberbatch e Michael Shannon não encontram profundidade suficiente em seus históricos personagens, resultado do roteiro ruim do filme, e faz com que eles entreguem seu básico de interpretação, sem maior destaque inclusive perante seus coadjuvantes, com destaque à Katherine Waterston como a esposa de Westinghouse.

“A Batalha das Correntes”, apesar da importante premissa histórica, é uma produção que se afundou junto com seus problemas externos ao não conseguir conduzir a boa história a um caminho interessante pelo seu texto pobre e pouca inspiração do diretor e seus atores protagonistas.