Dois grandes atores da escola britânica de cinema, Ian McKellen e Helen Mirren, se reúnem com o veterano diretor Bill Condon (de “Deuses e Monstros” e “Kinsey – Vamos Falar Sobre Sexo”) para o filme “A Grande Mentira”.
O filme conta a história do golpista veterano Roy Courtney (Ian McKellen), que conhece a viúva Betty (Helen Mirren) por intermédio de um encontro marcado online, e conhecendo-a melhor, Roy descobre que ela tem bastante dinheiro, se tornando uma possível vítima para um novo golpe.
O roteiro de Jeffrey Hatcher (o mesmo de “Sr. Sherlock Holmes”, também dirigido por Condon e protagonizado por McKellen) nos atrai para um básico filme de golpista, mas aos poucos nos enreda em sua narrativa irregular para sub-textos interessantes sobre seus dois principais personagens, o que desencadeia uma conclusão inesperada.
Ian McKellen está muito à vontade no papel do golpista Roy, e principalmente nas cenas com Mirren, traz todo o seu charme para nos conduzir nessa história, e seu carisma é importante para a finalidade da trama, desvendada quando o filme enfim termina em sua virada final.
Sem brilho ou prejuízo, “A Grande Mentira” é um bom filme para quem preza bons diálogos, boas interpretações e surpresas ao longo da narrativa, e pode divertir os fãs do bom humor inglês e de filmes que deixem o espectador minimamente intrigado.