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Com sua voz marcante e seu jeito inovador de fazer música João Gilberto influenciou uma geração. Seria injusto escrever sobre um disco ou apenas uma canção, visto que trata-se de um gênio.

Nascido em Juazeiro, na Bahia, no dia 10 de junho de 1931. Ele tinha um jeito único de tocar violão, sua voz suave e seu jeito leve de cantar foram invadores.

Começou a carreira artistica como integrante do grupo Garotos da Lua, em 1950, oito anos depois, Elizete Cardoso lançou o famoso LP “Canção do Amor Demais”, com músicas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

O disco, entretanto, entraria na história da música popular brasileira por outro motivo: João Gilberto acompanhava Elizete ao violão nas faixas Chega de Saudade e Outra Vez, sendo essas as primeiras gravações da chamada “batida da bossa nova”.

Em agosto, João lançou o LP contendo “Chega de Saudade” e “Bim Bom”, gravado na Odeon, com apoio de Tom Jobim, Dorival Caymmi e Aloysio de Oliveira. O disco inaugurou o gênero da bossa nova, e logo se tornou um sucesso comercial.

Sua gravação teve arranjos de Tom Jobim, participação de orquestra e de Milton Banana, entre outros artistas. João inovou ao pedir dois microfones para gravar, um para a voz e outro para o violão. Desse modo, a harmonia passou a ser mais claramente ouvida. O disco fez muito sucesso, primeiro em São Paulo, o principal mercado do país na época.

No ano seguinte, João lançou outro trabalho, dessa vez contendo Desafinado, de Tom Jobim e Newton Mendonça, e Hô-bá-lá-lá, composição própria. Em março, lançou o LP Chega de Saudade.

A importância deste disco de João Gilberto é mostrada por Tom Jobim no texto de contracapa: “Em pouquíssimo tempo, (João) influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores.”

Assim, João Gilberto despontou para o estrelato, seu legado permanece vivo assim com a sua música. Obrigada, João Gilberto.