Sofia Coppola, diretora de cinema, filha do lendário diretor Francis Ford Coppola, de “O Poderoso Chefão”, se lançou com o filme indie “As Virgens Suicidas”, e em seu segundo filme já ganhou o Oscar pelo roteiro de “Encontros e Desencontros”, e a partir daí seguiu sua carreira com filmes na mesma pegada, sejam originais ou adaptados de outras mídias, e a grande maioria com uma assinatura musical muito peculiar e sinérgica com a narrativa proposta às suas histórias.

Depois de dois primeiros filmes com músicas indies e que incorporam bem os universos descritos nos filmes, na sua terceira produção “Maria Antonieta” ela subverte o padrão de filme de época ao inserir detalhes de figurino e a trilha sonora conectadas à modernidade, para demonstrar como sua protagonista estava à frente do seu tempo. E após adotar uma trilha sonora mais soturna em “Um Lugar Qualquer”, ela abraça o pop adolescente da geração X em “Bling Ring – A Gangue de Hollywood”, com nomes como Kanye West e M.I.A.

Ou seja, além da grande qualidade de Sofia Coppola como diretora e roteirista, seu dedo para a escolha de músicas para as trilhas sonoras de seus filmes em conjunto com os técnicos da área pode ser considerado como parte vital no peso de sua filmografia atualmente.