Onde ver: Netflix
8Nota da Hybrido
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8.8

O documentário “Virando a Mesa do Poder” ganhou bastante visibilidade com a popularidade da nova congressista Alexandria Ocasio-Cortez nas redes sociais, com seus enfrentamentos em plenário quanto ás questões envolvendo corporações, mas na sua premissa ele acompanha um movimento de “novos políticos”, com premissas anti-financiamento corporativo ás suas campanhas, visando apenas o bem-estar social de sua comunidade.

Focado em quatro candidaturas a prévias do Partido Democrata, todas femininas e originadas de anseios particulares de suas vidas e regiões onde vivem, a abordagem de Rachel Lears retrata o esgotamento das vias institucionais clássicas e as tentativas voluntárias de pessoas comuns a entrar para a política dispostas a mudar algo no status quo, o que emociona aqueles que acreditam ou um dia acreditaram numa política diferente que dê certo.

Sua abordagem sobre as campanhas lembra bastante o documentário brasileiro “Vocação do Poder” (2005), de Eduardo Escorel e José Joffily, mas aqui neste documentário o laço ideológico que une as quatro candidatas com suas abordagens distintas, mas familiares entre si, reforça a pegada sentimental que nos apega àquelas quatro mulheres, cujas histórias são a razão de ser do filme, e a diretora não tem vergonha de abraçar isso.

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