Fim de ano e eu aproveitei um apanhado das coisas que ouvi durante 2019. Têm singles, discos, boxes, músicas para todos os gostos, formatos e estilos. Boas festas e até 2020! Aumenta o som!

A PELE DO FUTURO – GAL COSTA: Só fui ouvir ele há um mês, logo depois de ter assistido ao show da turnê. E o que merece destaque nesse disco é o fato da Gal conseguir se manter atual sem se tornar artificial.

 

OK, OK, OK – GILBERTO GIL: Um discos mais “arretados” do ano. O Gil que o público conhece e que os fãs admiram trata de política, envelhecimento e outras questões sem perder a elegância.

THE WHO – THE WHO: Um dos discos magistrais do ano! Rock atual, sem ser datado e sem soar nostálgico. É difícil escolher alguma faixa em especial. Então ouçam o disco todo.

12 SIDES OF SUMMER – MIKE LOVE: O disco é uma pedida excelente para quem quer se divertir, mas se procura profundidade em letras e melodias esqueça. Não é nesse disco que você as encontrará. O destaque vai para “Girl From Ipanema” com direito a parte do vocal cantada em português.

WHAT`S MY NAME – RINGO STAR: O disco é bom, bem produzido e possui músicas bem animadas, como Ringo gosta de fazer (quase sempre). Mas não tem nada de extraordinário que vá cativar quem não é fã da carreira solo do ex-Beatle.

DAYS OF BANGNOLD SUMMER – BELLE AND SEBASTIAN: O pop bem feito é mais uma vez apresentado pela banda. Não é o melhor disco que o grupo já fez, é bem bacana e vale ouvir caso os ouvidos peçam algo suave.

ANIMA – THOM YORKE: O álbum faz bem o que se propõe. Falar sobre temas complexos, porém, se você não conhece abordagem própria de Thom para tratar de temas atuais, você pode se perder e achar o disco bem enfadonho.

BRUCE SPRINGSTEEN – WESTERN STARS: O disco do ano, se eu tivesse que escolher O disco de 2019, de fato seria esse. Posso escrever muitas coisas sobre este álbum e sobre o próprio Bruce, mas o que verdadeiramente me impressiona é como ele consegue contemplar temas universais e trabalhá-los de forma tão individual que cada um ao ouvir suas músicas se sente representado.

NO OTHER – GENE CLARK: Essa reedição está espetacular. Com um material incrível do `Byrd` que merece mais reconhecimento. A caixa traz o CD original, material extra e o documentário “The Byrd Who Flew Alone” contando a trajetória solo do artista e uma parte extra sobre a reedição do disco.

 

LONELY AS YOU ARE – CHARLES BRADLEY: Música póstuma de um grande cantor de soul em que ele aborda a morte de maneira profunda e delicada. O soulman da Daptone deixou outras belíssimas gravações para os fãs ouvirem, que foram lançadas na compilação “Black Velvet – The Instrumentals”; executadas pela Menaham Street Band.