Joana CamaraBuckethead é o guitarrista mais estranho que o Guns and Roses já teve, fez parte da banda “mais perigosa do planeta” de 2000 a 2004.
Além de ser um excelente instrumentista, o cara também é conhecido por hábitos bizarros: desde exigir um galinheiro para gravar em estúdio, até usar um balde na cabeça e uma máscara, que lhe rendeu o nome artístico, entre outras excentricidades.
O “cabeça de balde” coleciona inúmeros “feitos” musicais gravou 31 álbuns durante um mês e conseguiu ser elogiado por Slash que disse ter ficado impressionado com o trabalho de Brian Carroll à frente das guitarras de “Chinese Democracy”.
Vale lembrar que Robin Finck (Nine Inch Nails); “Bumblefoot”; Paul Tobias e Richard Fortus também contribuíram com guitarras nas gravações do disco.
Buckhead lançou 31 álbuns solo, 283 da “Série Pikes”, totalizado 314 trabalhos. O destaque vai para: Colma (1998) dedicado a mãe, Nancy Carroll; Electric Tears (2002); Electric Sea (2012).
Como a discografia do artista é extensa, um pouco confusa (por que ele participa de inúmeros projetos) à exemplo do Buckethead and Friends com outros artistas, como Brain and Melissa Reese também do Guns and Roses; o Pike Series, entre muitos, mas muitos outros mesmo…
Resolvi me ater ao disco mais recente que encontrei nas plataformas digitais: Healing Inside Outside Every Side. O EP tem seis músicas, todas instrumentais e é todo executado por Buckethead. O destaque é “The Rock Pond”. Por ser uma música mais “vazia” percebemos melhor a singularidade e o som de cada instrumento, o que aliás, costuma ser uma característica das músicas dele.
Em “Fireflies” a guitarra comanda a canção, o que pode remeter o ouvinte as ambiências características de Brian Eno. “Antenna”, a faixa que encerra o disco remete à um clima soturno com influência de jazz.