Onde ver: Cinemas
4.5Nota da Hybrido
Votação do leitor 2 Votos
3.8

Parte final da franquia reiniciada em 2011 com o filme “X-Men – Primeira Classe”, e influenciado pelos rumores da fusão da Disney com a Fox, “X-Men – Fênix Negra” enfim estréia trazendo de volta os mutantes da Marvel para as telas de cinema para este desfecho.

O filme é centrado na personagem telepata Jean Grey (Sophie Turner), introduzido por um breve flashback de como ela ingressou na Escola de Jovens Talentos do professor Charles Xavier (James McAvoy), e logo após o grupo de mutantes vai para uma missão espacial resgatar uma nave fora de controle, e nesse resgate um incidente cósmico afeta Jean.

Lidando com uma fonte de energia muito forte dentro de seu corpo, Jean entra em crise com seu passado e vira alvo da influência alienígena através de Vuk (Jessica Chastain), que busca a energia que Jean absorveu para restituir sua raça mesmo que isso custe a vida da Terra.

Desperdício de atores talentosos numa história rasa e sem emoções

Kinberg arranhou um caminho muito interessante ao abordar a nova realidade de Jean como um metafórico desabrochar de empoderamento, e utilizando bem a oposição à postura de Xavier como uma influência tóxica dentro de seus atos de super-proteção (alguns realmente anti-éticos, que talvez seja o grande conflitos de personagens telepatas no cinema).

Porém, o filme não desenvolve nada e apresenta situações bastante artificiais ao não aprofundar as questões dramáticas que resultam da virada pro segundo ato do filme, e isso fica agravado ao colocar vilões completamente assépticos e sem nada para justificar sua presença ali, quiçá sua ameaça.

A história assim desperdiça o excelente casting desta franquia, e o filme acaba apenas nos entregando uma ótima e bem filmada cena de ação final num trem, o que é muito pouco para a importância dos X-Men dentro do gênero de filmes de super-herói no peso que possui hoje na indústria do cinema.