Pedro FernandesSe você nunca ouviu falar de Billie Eilish, em algum momento isso ia acontecer. Quiçá, essa é a primeira vez. Mas não é lendo que você vai entender o que ela está fazendo, você tem que ouvir.
O disco “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?”, primeiro da americana, saiu agora no final de março de 2019, mas ela não precisava dele para se tornar um fenômeno.
Não é só no Instagram que a menina de 17 anos bomba, os shows são sempre cheios de pessoas alucinadas, gritando, puxando cabelo e cantando todas as músicas.
O mercado de música para adolescentes, na maioria das vezes, cai no mesmo clichê de músicas repetitivas, fórmulas pops. Todo mundo logo imagina que é um One Direction. Agora, chegou alguém diferente. Há um bom tempo eu não vejo uma originalidade cativar tanto, não só a molecada, mas até um jovem rapaz com trinta anos de idade (eu, no caso).
Uma garota de cabelos coloridos, com roupas 3 vezes maiores que ela, videoclipes perturbadores com líquido preto saindo dos olhos e sangue do nariz. Ela tem uma identidade própria que também não segue nenhum clichê de estilo musical.
Além disso, a cantora está de cara aberta nas plataformas que a galera usa hoje em dia. As músicas no Spotify rolam com animações.
Não tem como fugir, Billie Eilish está puxando a corda do mercado da música atualmente, se o pessoal não acordar, vai ficar pra trás.