Um resumão dos jogos que saíram nesse primeiro semestre de 2019.
– Resident Evil 2 – Lançado em 25 de janeiro
Publisher: Capcom
Nota: 9,5
Uma reimaginação de um dos maiores clássicos da década de 90, Resident Evil 2 utiliza a câmera sobre os ombros para dar maior visibilidade para o jogador e explorar trechos nunca explorados antes. O ponto a desejar é a impressão de que tanto faz com qual personagem jogar primeiro (Leon ou Claire), as campanhas não se complementam.
– Kingdom Hearts 3 – Lançado em 29 de janeiro
Publisher: Square Enix
Nota: 9,0
Após mais de uma década, o game é lançado e consegue fazer com que a espera tenha valido a pena pelos fãs da franquia. Com um gameplay fluido e mundos incrivelmente fantásticos e criados para a série, você não precisa conhecer Sora, Acqua e cia limitada para se derreter por Kingdom Hearts 3. Basta conhecer os filmes da Disney que o encanto será o mesmo. O jogo pode decepcionar pela falta de emoção das batalhas contra os chefes e a repetição com os inimigos comuns.
– Jump Force – Lançado em 15 de fevereiro
Publisher: Bandai Namco
Nota: 4,0
Jump Force decepciona logo no início, com seus loads infinitos, sem contar que o modo campanha, que prometia uma história épica, envolvendo tantos heróis da Shonnen Jump, não possui um enredo marcante, muito menos interessante. Se não fosse o fato do game contar com personagens como Goku, Naruto e o pirata Luffy, a desgraça poderia ser pior.
– Crackdown 3 – Lançado em 15 de fevereiro
Publisher: Xbox Game Studios
Nota: 6,4
Crackdown 3 decepcionou muita gente por ter gerado uma grande expectativa, já que o game estava para ser lançado há muito tempo. Particularmente, não esperava nada de grandioso do 3º jogo da franquia, assim como seus antecessores. Crackdown 3 é descompromissado. É apenas para se divertir, destruindo os cenários e matando os inimigos.
– Far Cry New Dawn – Lançado em 15 de fevereiro
Publisher: Ubisoft
Nota: 5,5
Far Cry New Dawn consegue manter a história muito interessante, até que o game obriga que o jogador fique farmando barris de óleo para poder avançar na história, deixando o ritmo cair vertiginosamente. Para quem jogou Far Cry 5, reencontrar personagens como Joseph Seed e a família Rye faz com que o game ganhe pontos extras.
– Anthem – Lançado em 22 de fevereiro
Publisher: Electronic Arts
Nota: 6,0
Anthem era a grande promessa da BioWare, mas desde as betas, o game desapontou e me deixou preocupado. Quando lançado oficialmente, houveram muitos relatos de crash e até alguns bricks (em especial no PS4). Voar pelos belos cenários, enfrentando inimigos diferentes e desafiadores, são os destaques, em meio a tantos problemas. A desenvolvedora se comprometeu em melhorar a experiência gradualmente, mas até agora, poucos ajustes foram feitos para deixar a jogatina mais interessante.
– Devil May Cry 5 – Lançado em 08 de março
Publisher: Capcom
Nota: 9,0
Um dos grandes lançamentos do ano! É o reencontro com Nero, Dante e outras figuras marcantes da série. O jogo é altamente estiloso, assim como os combos infinitos em busca do Rank SSS. A adição do misterioso V é perfeita e a possibilidade de jogar com 3 personagens (mesmo que em poucas fases) é a cereja do bolo.
– The Division 2 – Lançado em 15 de março
Publisher: Ubisoft
Nota: 7,5
The Division 2 tem agradado bastante, consertando os defeitos do lançamento de seu antecessor. O jogo é empolgante, com uma grande variedade de missões, combates duradouros e um mapa incrível. Assim como o primeiro jogo, a história não empolga e os inimigos são genéricos em demasia. Mas o novo loot and shooter da Ubi merece sua atenção.
– Sekiro: Shadows Die Twice – Lançado em 22 de março
Publisher: Activision
Nota: 9,0
O Lobo de um braço só quer vingança e fará de tudo para que seus desejos sejam realizados, mesmo que tenha que morrer duas, três, quinhentas vezes. E acredite: isso vai acontecer. Desenvolvido pela From Software, o mais novo desafio dos japoneses tem uma identidade muito forte, apesar da comparação com Dark Souls e Bloodborne ser inevitável. A história é marcante, com visuais belíssimos. O pecado é câmera atrapalhar a jogatina em alguns momentos.