Avaliação Hybrido
7.5Nota do Autor
Votação do leitor 0 Votos
0.0

Na sua nova temporada, “Barry” aposta numa temporada mais onírica e reflexiva do que necessariamente ágil. Com o humor mais destacado em momentos mais pitorescos principalmente envolvendo ação, ela reflete necessariamente a nova relação estabelecida pelo protagonista à beira do surto nervoso e seu professor de teatro, influenciado pelas insinuações do ex-parceiro de negócios de Barry, Fuches (que escapou dele no fim da temporada passada, após traí-lo).

Ao mesmo tempo que tenta superar as próprias adversidades, Barry tenta se reconectar com Sally, que vive nova fase em sua carreira de showrunner e as novas demandas de mercado, e força a reconciliação com seu professor Gene Cousineau, que com as iniciativas de Barry acaba se reconectando com seu mercado como um todo e experimentando o sucesso através da sua auto-jornada de redenção no mercado.

Porém, acaba que esta terceira temporada acaba se tornando mais uma temporada de transição do que uma nova temporada de evolução clara e franca como as demais, mesmo com a conclusão drástica e que amplia bastante o espectro do que podemos esperar de uma quarta (e talvez derradeira) temporada de “Barry”. Mesmo ainda com episódios de alta genialidade como já havia tido nas demais, o declínio é claro e talvez a série esteja sofrendo da mesma crise de consciência que seu protagonista também tem no arco desta parte da série.