Graham Nash apresenta toda sua sutileza em “Now”, seu mais recente disco
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A maturidade faz com que possamos rever algumas questões em nossa vida. Em “Right Now”, faixa que abre o disco, Nash faz isso com muita leveza e sabedoria na mensagem que quer passar. O rock ainda é gostoso de ser ouvido, por quem sabe fazê-lo.

Better Life” – Remete às origens musicais de Nash, dando para perceber uma pitada de The Hollies com Crosby, Stills, Nash & Young. O destaque dessa faixa é o ukulele que é discreto, mas está presente propiciando ao ouvinte sentir a leveza que esta canção tem.

Golden Idols” – Pode não parecer, mas é uma música sobre política e como os poderosos mentem para se manter na posição que ocupam. A bateria marca a revolta e a firmeza que é preciso ter se quisermos de fato mudar o famigerado sistema.

Love of Mine” – É o pedido de desculpas mais lindo e sincero que eu já ouvi. Simples, direto e verdadeiro (queria que alguém me pedisse desculpas assim… brincadeiras à parte). E é sem dúvida a minha música favorita desde que ouvi o disco pela primeira vez.

In a Dream” – Linda balada. Com destaque para o lindíssimo arranjo de cordas, um dos mais belos que tive o privilégio de ouvir ultimamente.

Em “I Watched It All Come Down”, ouvimos um pouco sobre a experiência do músico e, também fotógrafo, com a indústria artística. Mais uma vez, a música sofisticação da balada está nas cordas.

O disco se encerra com “When It Comes To You”, uma bela balada dedicada à sua esposa, a também artista americana Amy Grantham, em que o compositor aborda as diferenças de se relacionar com uma pessoa 37 anos mais jovem.

O álbum mostra que Nash, através de sua arte, permanece atualizado com os assuntos mais trabalhados pelos artistas na atualidade, sem perder a ternura e a suavidade que estão sempre presentes, fazendo sua obra se manter viva e sendo de fundamental audição aos apreciadores da música.